Parece que o Bendis está ficando meio sem personagens para trabalhar porque quando ele precisou criar uma nova identidade para o Cavaleiro da Lua ele apelou para o Ronin, sua criação em Novos Vingadores.
Não sei explicar o que é, mas tem história de luta que empolga, mesmo aquelas que são só porrada do começo até o final e tem aquelas que nem tanto. Talvez seja o desenho... O fato é que o quebra entre o Ronin e o Homem-Aranha, entrecortado com a discussão entre as múltiplas personalidades do Cavaleiro da Lua, não foi tão legal.
X-Men e Quarteto Fantástico... olha ... nhé nhé...
Em X-Men, Kirkman quer contar muitas histórias, mas não tem páginas suficientes para tanto. Em Quarteto, Carey se mostra um roteirista surpreendentemente ruim. E com os dois desenhistas fazendo uma salada mista de quem desenha o quê... ficou difícil.
Sobra a estréia do Confronto Supremo que chama a atenção pela presença do Esquadrão Supremo (que só entra triunfalmente no final dessa edição) e do desenho do Greg Land. O desenho é aquela coisa que em duas páginas perde a graça. Tudo bem que ele é o melhor desenhista do mix e que o traço dele é muito bom. Contudo tem alguma coisa... não sei o quê, mas tudo que esse cara faz parece paradinho, paradinho.
É praticamente impossível explicar isso para alguém que não lê quadrinhos, mas a maioria dos desenhistas de quadrinhos sabe desenhar os personagens de forma que a cena gere a ilusão de movimento. Greg Land não consegue fazer isso e é irritante, porque o desenho é tão bom que se funcionasse seria perfeito.
2 comentários:
Cê vortô mesmo hein? Fico feliz! Quanto ao Bendis, não tem Cristo que resista a escrever tudo ao mesmo tempo agora, ele está correndo o sério risco de suceder Chris Claremont. Greg Land é um excelente criador de pin up's. E tem gente que reclama do Alex Ross.
Olha do bendis para o Claremont tem muito, mas muito chão... espero que ele não chegue lá nunca.
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