quinta-feira, 22 de maio de 2008

Estamos Assistindo: Pushing Daises


Os fatos são esses: O jovem Ned descobriu muito cedo que possuía um toque especial capaz de trazer as pessoas de volta a vida. Descobriu também que, uma vez ressuscitada, se ele tocasse a pessoa novamente ela morreria para sempre. É claro que o universo exige uma compensação e se ele mantivesse uma pessoa morta por mais de sessenta segundos outra pessoa por perto morreria.

Quando ele era criança e sua mãe morreu e ele a trouxe de volta a vida, causando a morte do pai de sua melhor amiga e sua paixão de infância, a garota que ele chamava de Chuck.

Anos depois ele virou um confeiteiro dono de uma loja especializada em tortas e, quando conheceu um detetive inescrupuloso, juntos iniciaram um novo empreendimento onde Ned ressuscitava falecidos por menos de 60 segundos e perguntava quem os matou, assim o detetive resolvia os crimes e recolhia as recompensas.

Essa atividade o levou a reencontrar Chuck, recentemente assassinada e ele decide a trazer de volta a vida e os dois passam a viver juntos, apaixonados eternamente, mas sem nunca poderem se tocar.
Essa é a premissa da divertidíssima Pushing Daises (Um ditado popular equivalente a Comendo capim pela raiz). É uma sinopse de algo que tinha tudo para ser mais uma série boba de detetive, contudo, o fantástico trabalho da direção e produção da série a tornaram algo notável.

Primeiro, a série possui um narrador que lembra muito os narradores de contos de fada, principalmente nos termos que ele usa para sintetizar os personagens. Segundo, a série conta com uma estética surpreendente. Para se ter uma base para comparação, ela se assemelha com a Fantástica Fábrica de Chocolate de Tim Burton.

Soma-se a isso milhares de pequenas peculiaridades e diálogos ágeis e afinados e temos uma série bem diferente e que vale muito a pena.

Se você tem o canal Warner, assista as quintas, às 21hs, Pushing Daises, vale à pena.

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