quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Estamos Lendo

Talvez alguns leitores e provavelmente a esposa e minha mãe pensem que eu leio tudo que sai, na hora que chega na banca. Bem que gostaria de poder fazer isso, mas o tempo é um tanto curto então minhas leituras vão se acumulando em pilhas, por isso não estranhem se quando eu fizer um estamos lendo falar de coisas não tão recentes.

Por exemplo, somente agora eu estou colocando em dia a leitura de Marvel Max. Para alguns isso pode parecer meio absurdo já que consideram essa uma das melhores publicações da Marvel, mas, para mim, ela acaba parada na pilha por dois motivos: Eu não resenho ela para o UHQ e não gosto muito da revista.

Sobre a resenha é mais ou menos assim, para quem não sabe eu resenho alguns títulos para o Universo HQ, no geral revistas da Marvel, uma vez que, apesar de hoje em dia ler de tudo, sempre serei um marvete no fundo do coração. Então as revistas que eu resenho têm preferência na fila de leitura.

Sobre a revista em si, desde que surgiu essa onda de quadrinhos adultos eu guardo uma séria ressalva aos que tratam realidade nos quadrinhos simplesmente contextualizando os personagens em um "mundo cão" onde todo mundo é um sacana fdp. Para uma revista ou outra, tudo bem, eu pessoalmente adoro o Justiceiro do Ennis, mas, quando a revista toda fica assim, acaba sendo chato, porque essa não é a minha visão de mundo (podem até me chamar de inocente, mas não é)

Então séries como Poder Supremo, Fury, Viúva Negra... não descem e, foi justamente nessa fase da revista que eu empaquei e li tudo recentemente. Peguei uma seqüência de 6 edições sem o Justiceiro onde nada na revista me agradava, mas, já que estavam na fila, tinham que ser lidas.

Assim, para quem gosta eu recomendo a leitura dessas séries cheias de palavrão onde ninguém é confiável e todo mundo está traindo todo mundo porque, simplesmente, todas as pessoas daquela realidade são assim, até as vovós, que se fossem personagens de alguma história certamente seriam para violentar os netinhos e cuspir na cara de algum policial.

Fazendo um contraponto a isso, li o Justiceiro Anual, e apesar de ter mais ou menos esse formato, eu gostei muito. Talvez porque ali, pelo menos Frank Castle diz que existem inocentes. Eles não aparecem na história, talvez vez ou outra mortos por um bandido, mas acreditamos que eles existem, até porque, por isso que Castle virou o que virou: para evitar que todos no mundo sejam iguais aqueles que ele mata e aquele que ele mesmo é.

Em tempo, quero fazer uma mea culpa. Devido ao acúmulo de trabalho o checklist do site estava desatualizado desde julho, mas, ontem, eu o atualizei com todos os lançamentos de agosto que efetivamente saíram até agora. Então visitem lá e boas compras.

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