O Diego um tempo atrás levantou essa bola que a Marvel não fazia sagas espaciais. Dá para dizer um monte de coisas, tentar argumentar por vários lados, mas se pensarmos bem... a Marvel não tem essa tradição, não como a DC. Mesmo o Starlin com o Thanos não fazia sagas cósmicas. Ele usava o espaço porque tinha preguiça de desenhar cenários, então bastava jogar umas estrelas e pronto (obvimente não é isso, mas foi a fala engraçada que me veio a cabeça).
Vamos combinar, as histórias do Thanos, o próprio fato dele se declarar niilista, já mostrava que aquilo era uma viagem filosófica e não espacial.
As histórias do Império Shiar sim são aventuras espaciais, mas estão lá, guardadinhas dentro da cronologia dos X-Men. Então o que sobra para a Marvel mesmo? Muito pouca coisa.
Agora com as séries Aniquilação isso está mudando. A primeira pode não ter sido lá super legal, mas teve seus bons momentos e, o resultado final, foi funcional. O grande problema foi o planejamento editorial, a divisão em várias séries e tudo mais. Mas o resultado, valeu.
Então, sempre ficam expectativas para a continuação.
Eu tenho uma opinião dividida sobre esse prólogo. Gostei justamente por explorar os personagens que foram menos trabalhados na primeira série: a Phylla-Vell e o Peter Quill. Ao mesmo tempo fique com uma terrível sensação de que já tinha lido essa história em algum lugar.
Novamente o Diego me lembrou, a história reverbera os Caçadores Cósmicos e também o projeto OMAC da DC.
De qualquer forma, quero ver para onde vai isso.
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