terça-feira, 18 de novembro de 2008

Marvel Max 56


Outro dia encontrei o Malta no Mojo Club e estávamos conversando sobre a Marvel Max e como ela é uma revista maltratada pela Panini brasileira. 

Apesar da Marvel ter aos poucos descontinuado sua linha Max a quantidade de material de qualidade ainda não publicado no Brasil sustentaria a revista por um bom tempo. 

Veja bem, Marvel Max não tem o menor apego cronológico, tanto que ela é a única das revistas da editora que você poderia deixar de ler sem problema algum durante todos os mega eventos e, em contra-partida, ela era a única revista que poderia ser lida sem acompanhar os mega-eventos. 

Ela construiu uma fama e uma base de fãs graças a títulos muito bons como Alias e Justiceiro, o segundo publicado até hoje. Assim, agora seria mais do que a hora de dar a esses fãs mais boas história para mantê-los. E, como já disse, essas histórias existem e são pedidas desde que a revista surgiu, mas a editora sempre se negou a ouvir o público com o discurso que o material estaria defasado cronologicamente. 

Assim, em beneficio a essa cronologia, que comprovadamente não beneficia ninguém já que a revista é descolada do universo normal, temos que engolir histórias como O filho de Satã, Wisdom e o Cavaleiro Fantasma.

O Cavaleiro Fantasma da até para dar um desconto. Tem uma história razoável, está tentando unificar a história do Motoqueiro Fantasma, mas a arte é difícil de agüentar. Clayton Crain e seus desenhos digitais deveriam ser reservados para as capas envernizadas das revistas e não para os miolos. Depois de 4 páginas de história não se agüenta mais aquela digitalização dele.

Agora, O filho de Satã e Wisdom pelo amor de Deus. Um dia na Marvel acordaram e falaram: “cara, precisamos de um Constantine e precisamos agora”.  Então eles começaram desesperadamente a fazer experiências. Duas dessas experiências são essas revistas. Depois alguém no Brasil estava montando o mix de Marvel Max e falou: “bem talvez os trouxas que compram a revista se enganem e pensem que esses caras são o Constantine. Um e inglês e a outra história tem uns demônios, deve colar”.

Melhor seria fechar a revista e ir publicando encadernados do Justiceiro

2 comentários:

Anônimo disse...

http://www.revistaogrito.com/page/parceiros/

Amalio Damas disse...

Aliás, porque não descontinuar todas as revistas de linha e publicar encadernados com arcos fechados? Ah, os trouxas...