Um dos meus personagens favoritos na DC é o Gavião Negro, acho que ele era um dos poucos heróis que eu tinha lido uma história no tempo que eu não lia DC, eu li Gavião Negro Zona Relâmpago. Depois que ele foi redefinido por Geoff Johns ficou mais indispensável ainda para mim.
Ele é um personagem meio estranho, um cara brutamontes, que luta com uma maça e tudo mais que remete a força bruta contrastando com o par de asas que representa sutileza e elegância.
Na linha de raciocínio de Johns, o que me agrada é o relacionamento dele com a Mulher-Gavião, o fato de ele se lembrar de todas as vidas passadas que eles viveram juntos como almas gêmeas e esperar isso nessa vida e ela não. Kendra não se lembra das outras vidas, não aceita esse destino pré-determinado, mas sabe que tem uma ligação muito forte entre os dois.
Essa edição ela começa a sair com outra pessoa e tenta ver qual será a reação de Carter quanto a isso. No meio disso ele está sendo perseguido pelo místico Caçador de Cabeças de St. Rock que o faz confrontar com suas versões passadas.
Além de amarrar todas as versões que se tinha do personagem espalhadas pela DC, o legal dessa visão de Johns é que ela abriu a oportunidade de, sempre que se quiser, contar uma boa historinha de amor. Como a que fecha essa edição. Escrita por Ed Brubaker e desenhada Poe Sean Phillips narra uma vida do casal de gaviões no não de 1917, nos EUA pouco antes de se implantar a lei seca. Uma história de detetive, gangsteres e, é claro, um amor trágico.
Salvo uma história bem fraquinha sobre vampiros, escrita por Josh Siegal e desenha por John Byrne, que hoje só agrada os fãs saudosistas, o encadernado todo é muito bom.
PS.: O quadrinhista nipo-brasileiro Claudio Seto faleceu hoje. Leia um pouco mais aqui, no Blog do UHQ.
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