Escrevi uma nota para o UHQ esses dias, então vou refletir um pouco sobre ela.
No domingo vi que na lista de mais vendidos do Estadão saiu novamente a Turma da Mônica Jovem e eu acho isso um grande destaque que ninguém está falando, simplesmente porque é, como sempre, mais um destaque do Mauricio de Sousa.
Como eu digo nessa nota no UHQ, são raras as vezes que quadrinhos conseguem projeção suficiente para se destacarem entre os livros divulgados na mídia impressa. Isso acontece por diversos motivos que nem cabe elencar aqui, e o fato de um material voltado para banca se destacar tanto nas livrarias (já são cinco semanas na crista da onda) é impressionante.
Isso cria um ponto de reflexão importante sobre o papel da banca, sobre o perfil do leitor/consumidor, entre diversas outras coisas que a gente sempre discute, sempre fala, mas parece que ninguém ouve. O perfil do consumo vem mudando, isso é notório. Algumas editoras tentam se adaptar, mas a maioria continua parada no tempo, estagnada, apenas contribuindo para o encolhimento do mercado de quadrinhos que, como vemos, tem muito potencial não explorado.
PS.: É impressionante o fato que o revisor, mesmo depois de cinco semanas, não conseguiu pegar que estão grafando o nome do Mauricio de Sousa com Z. Fica mais feio ainda porque o jornal, no mesmo caderno, publica as tiras do artista diariamente, então qualquer leitor pode ver o erro.
4 comentários:
Falar bem do Maurício de Sousa é chover no molhado, mas como profissional de marketing, tenho que destacar o excelente produto que é esta publicação. As grandes editoras cometem o equívoco de deixar a distribuição na mão de empresas terceirizadas sem fiscalizá-las e isso mina a paciência do consumidor. Só depois que vim morar no interior é que pude perceber comoa distribuição das revistas é feita de forma amadora. Os caras nem conhecem com o que trabalham e usam o método logístico do uni-duni-tê.
Falando em distribuição Amalio, aqui em Maceió-AL, a coisa é braba!
E é bom ter vc de volta Zé! Força!
Abc,
Joéliton
Maceió-AL
Joéliton, temos que reconhecer que não moramos em regiões que vendem muito, porém vendem um pouco. A questão é, será que vale a pena para empresa distribuir dessa forma porca ou seria melhor deixar de ter essa despesa? Aqui nos mercados da região eu não acho caviar, simplesmente porque não vende. Mas se existisse um mercado de 500 consumidores de caviar, será que não valeria a pena fidelizar esses clientes?
Dei uma olhada de leve, e pelo pouco que vi e li, achei bem interessante o negócio. Não consigo entender o que leva algumas pessoas a criticarem o Maurício, o cara é ótimo!
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