Ontem eu estava lendo Marvel Action e Avante, Vingadores! quando percebi algo sobre como a Marvel vem tratando os seus vilões recentemente. Em tempos em que o destaque é uma guerra de heróis contra heróis, parece que os super-vilões vêm perdendo espaço.
Na história do Homem-de-Ferro, agora publicado em Avante, Vingadores!, um agente da S.H.I.E.L.D. enumera uma série de ameaças crescentes no Universo Marvel que Tony Stark vem combatendo, agora que é diretor daquela agência. Todas elas são ameaças "realistas", isto é, grupos terroristas inspirados em grupos que vemos todos os dias nos jornais, sem super-poderes e com motivações políticas.
Ao mesmo tempo, a história do Justiceiro publicada em Marvel Action, mostrando o velório do Metalóide, apresenta um grupo de antigos vilões da editora, como Rino, o Gatuno e o Gibão, lembrando de forma nostálgica como tudo era diferente anos atrás. Praticamente esquecidos pelos heróis e o mundo, hoje eles não são mais do que piadas frente a ameaças muito maiores. O final da história do Justiceiro não poderia ser mais emblemático para a atual postura da Marvel no mercado de super-heróis. Um sinal de que a editora vem buscando um novo jeito de mostrar seus realismo nas HQs, mudando a maneira de retratar os vilões.
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