quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Memórias de minhas leituras tristes


Eu fiz um texto para o Pop Balões por esses dias (logo eu coloco no ar) falando de um livro do Gabriel Garcia Marquez que li recentemente. Antes de mais nada vale dizer que o livro é do nobre amigo Diego, um amigo nosso deu de presente de natal para ele, mas mandou para mim para entregar e, nesse meio tempo, acabei lendo de uma sentada só. (Caberia um parênteses aqui sobre mulheres fazendo compras, mas não vou dizer nada para não parecer machista, só que, as vezes, enquanto elas olham meia dúzia de lojas dá para se ler com folga um ou mais livros).

Bom, acabei divagando, o que eu queria dizer é que depois que li o livro e gostei muito dele fui ver algumas críticas e me decepcionei com o fato de a maioria serem negativas, no texto eu explico melhor isso e onde eu acho que os críticos erraram. Outra coisa que me revoltou muito é uma certa leitura superficial e igual que quase todos os resenhistas fizeram. Eles abrem seu texto dizendo que o livro segue uma tradição do romance Lolita e outras histórias de velhos e ninfetas.

Sim, o “fato gerador”, por assim dizer, da história é esse, mas, o encaminhamento é outro. Pra mim, esse é um livro sobre amor platônico e como isso pode tomar uma forma diferente, mas não deixa de ser algo criado em nossa cabeça.

Enfim, leiam o texto no site, e se puderem leiam o livro porque vale muito a pena.
Se quiserem comprar, podem comprar na livraria cultura por aqui:

Um comentário:

Anônimo disse...

eu tb gostei do livro.

não li nenhuma crítica sobre ele, mas talvez o que tenha pegado é que o livro foi bem vendido e, em parte, a "culpa" é do título chamativo e do "sex appeal literário" do tema(?).

mas tirando essa parte que pode ser interpretada como sensacionalista ou coisa do tipo, o livro é genial.

a relação dele de anos (anus? ok, infame) com a empregada é curiosa, a relação dele com a profissão é genial e por aí vai.

Só a contextualização e a maneira como é contada já valem o livro, como se isso fosse pouco.

Apelativo é essa batelada de relatos sexuais femininos que invadem as prateleiras das livrarias.