Homem-Aranha 79

Ediçãozinha chatinha de ler viu... Sensacional Homem-Aranha, que tem a história de Eddie Brock é aquele verdadeiro beco sem saída. A gente sabe que ele não vai matar a tia May. Mesmo que ele fosse tentar, qual a graça nisso? Brock está se arrastando pelos corredores do hospital em um fiapo de vida. 

O desenho é bacaninha, mas não vai.

Agora Peter David em Homem-Aranha Amigão da Vizinhança, perdeu totalmente a linha. Nem vou comentar a história da Ero. Primeiro que é um escarro de O Outro, que já era uma idéia ruim. Só que agora, além de ser uma Aranha mística caçando Peter, ela vai usar a energia tântrica de Flash Thompson para engravidá-lo e fazê-lo parir milhares de aranhinhas que ajudarão a devorar Parker. Para, né?

Além dessa viagem tem a edição anual do mesmo título que conta a história do Homem-Areia. Olha eu não tem nada mais detestável que recontar a origem de um personagem e querer forçar um destino para ele. Mar Peter David quebrou todos os limites aqui.

Começa com o pequeno Flint quando criança brincando na praia, adorando fazer castelos (até aí normal), na escola ele fazia lindas esculturas de areia na aula de artes (um pouco menos normal, mas ok). O enrosco começa quando David inventa que Flint decide que não iria mais apanhar dos coleguinhas então fica na praia observando o movimento da areia e do mar e adquiri umas habilidades de luta baseadas nisso!!!!! Pode uma coisa dessa!

Daí para frente eu queria desistir, mas até que melhora um pouco, com uma história sobre ele fica amigo do pai dele na cadeia.

O que salva a revista são duas histórias curtas. Uma daquele excelente título Família Homem-Aranha, só com historinhas curtas, despretensiosas, soltas. A dessa edição tem o desenho do grego Vasilis Lolos. A outra é uma história curta, quase sem balões de Peter David que faz uma espécie de homenagem a clássica: O garoto que colecionava Homem-Aranha. Uma história sempre lembrada do personagem.

PS.: Já tem resenha no UHQ (aqui) vou atualizar os outros posts com as resenhas também