A Eurocopa chegou ao fim e os espanhóis são campeões depois de 44 anos de espera. Mas o que me chamou a atenção nessas três semanas de jogos com os grandes nomes do futebol mundial, que acompanhei com certo entusiasmo, foi como uma promessa de "transformação" do futebol não se concluiu.
O engraçado é que ouvi/li várias vezes a expressão "futebol pós-moderno", motivada, talvez, pelo aparente fim das certezas absolutas que se viu na primeira fase e nas quartas de final do torneio, além de uma série de novas posturas táticas que não vêm ao caso. Até aí os astros foram uma Holanda que ressurgia depois de muito tempo, além de novas promessas Turquia e Rússia (comandada por um técnico holandês), todas jogando pra frente, revivendo o "futebol total".
Convenhamos, isso está mais para Romantismo do que Pós-modernismo.
Nas semi-finais ficaram Alemanha, Itália, Espanha e Turquia. Passaram à grande final Alemanha e Espanha. Prevaleceu a tradição, contrariando alguns entusiastas. Mesmo assim, a conquista espanhola é um resultado interessante. Mostra que a força do país no futebol não é apenas econômica e derruba um tabu de que a Espanha era o patinho feio da Europa que nunca ganhava nada.
Como qualquer outro campo cultural, o futebol cria seus mitos e discursos. Agora além de representar países, o futebol globalizado põe em conflito visões diferentes sobre como jogar, bem como novas formas de prazer derivadas desse espetáculo. Nisso o esporte não está muito longe da cultura pop. Aliás, acho até que já faz parte dela.
Leia:
El País.com, Febre de Bola, Veneno Remédio.
O engraçado é que ouvi/li várias vezes a expressão "futebol pós-moderno", motivada, talvez, pelo aparente fim das certezas absolutas que se viu na primeira fase e nas quartas de final do torneio, além de uma série de novas posturas táticas que não vêm ao caso. Até aí os astros foram uma Holanda que ressurgia depois de muito tempo, além de novas promessas Turquia e Rússia (comandada por um técnico holandês), todas jogando pra frente, revivendo o "futebol total".
Convenhamos, isso está mais para Romantismo do que Pós-modernismo.
Nas semi-finais ficaram Alemanha, Itália, Espanha e Turquia. Passaram à grande final Alemanha e Espanha. Prevaleceu a tradição, contrariando alguns entusiastas. Mesmo assim, a conquista espanhola é um resultado interessante. Mostra que a força do país no futebol não é apenas econômica e derruba um tabu de que a Espanha era o patinho feio da Europa que nunca ganhava nada.
Como qualquer outro campo cultural, o futebol cria seus mitos e discursos. Agora além de representar países, o futebol globalizado põe em conflito visões diferentes sobre como jogar, bem como novas formas de prazer derivadas desse espetáculo. Nisso o esporte não está muito longe da cultura pop. Aliás, acho até que já faz parte dela.
Leia:
El País.com, Febre de Bola, Veneno Remédio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário